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domingo, 30 de setembro de 2012

Reflexão...


terça-feira, 25 de setembro de 2012

Café com Leite

O quanto estamos dispostos a abdicar de nós mesmos por quem amamos?
Passamos toda uma vida procurando um sentido em nunca desistir da felicidade, um sentido em acordar todos os dias, trabalhar, tirar boas notas, comprar um carro novo... e acima de tudo, um sentido em não fazer nada disso sozinho.
O que adianta sucesso no jogo, se o amor é o que torna tudo mais emocionante?
Desde o mais rico ao maltrapilho, ninguém está completo se não  há alguém para dividir cada momento de glória, fracasso ou rotina de nossa vida. 
Só que todos temos em nossa bagagem uma vida já vivida, muitas vezes essa mala torna a viagem menos excitante do que deveria ser. Ninguém planeja dividir a vida com toda a vida do parceiro, passado, traumas, cunhado, sogra, erros cometidos, etc. Essa vida extra normalmente não é revelada quando estamos conhecendo a pessoa que queremos levar pra nossa vida, e se é revelada, normalmente passa despercebida e não damos conta do quanto teremos que acrescentar na relação.
Essa bagagem do outro, é uma das maiores provas que pela qual temos que sobreviver se queremos encontrar o sentido que tanto procuramos. Devemos estar preparados para os sacrifícios que a vida nos exige se queremos o sucesso. Não se compra uma casa sem economia e corte de supérfluos, não se conquista um diploma sem estudo árduo, não se consegue o corpo perfeito sem dietas rígidas e exercícios constantes... Assim é o amor, jamais será pleno em nossa vida se não nos prepararmos para os sacrifícios que ele nos exige.

Segue um curta metragem para reflexão: 

Café com Leite.


Danilo estava prestes a sair de casa para ir morar com seu namorado, Marcos, quando seus pais morrem num acidente. Seus planos para o futuro mudam quando ele se torna responsável pelo irmão caçula, Lucas. Novos laços são criados entre estes três jovens garotos. Enquanto os irmãos Danilo e Lucas precisam descobrir tudo que não sabiam um sobre o outro, Marcos tenta encontrar seu lugar naquela nova relação familiar. Entre vídeo-games e copos de leite, dor e decepção, eles precisam aprender a viver juntos. (wikipedia)


domingo, 9 de setembro de 2012

Dois pais...

Que você venha para irmos aonde poucos conseguiram chegar
Que a gente não desista no primeiro obstáculo
Que o amor nunca nos cause medo
Que o sonho que nos é comum 
Seja combustível para nossa felicidade.





sexta-feira, 7 de setembro de 2012

O inacabado que há em mim.


"Eu me experimento inacabado. Da obra, o rascunho. Do gesto, o que não termina. 
Sou como o rio em processo de vir a ser. A confluência de outras águas e o encontro com filhos de outras nascentes o tornam outro. O rio é a mistura de pequenos encontros. Eu sou feito de águas, muitas águas. Também recebo afluentes e com eles me transformo.
O que sai de mim cada vez que amo? O que em mim acontece quando me deparo com a dor que não é minha, mas que pela força do olhar que me fita vem morar em mim? Eu me transformo em outros? Eu vivo para saber. O que do outro recebo leva tempo para ser decifrado. O que sei é que a vida me afeta com seu poder de vivência. Empurra-me para reações inusitadas, tão cheias de sentidos ocultos. Cultivo em mim o acúmulo de muitos mundos. 
Por vezes o cansaço me faz querer parar. Sensação de que já vivi mais do que meu coração suporta. Os encontros são muitos; as pessoas também. As chegadas e partidas se misturam e confundem o coração. É nesta hora em que me pego alimentando sonhos de cotidianos estreitos, previsíveis.
Mas quando me enxergo na perspectiva de selar o passaporte e cancelar as saídas, eis que me aproximo de uma tristeza infértil. 
Melhor mesmo é continuar na esperança de confluências futuras. Viver para sorver os novos rios que virão. 
Eu sou inacabado. Preciso continuar.
Se a mim for concedido o direito de pausas repositoras, então já anuncio que eu continuo na vida. A trama de minha criatividade depende deste contraste, deste inacabado que há em mim. Um dia sou multidão; no outro sou solidão. Não quero ser multidão todo dia. Num dia experimento o frescor da amizade; no outro a febre que me faz querer ser só. Eu sou assim. Sem culpas. "

Fonte: Fabio Doranti