Pesquisar este blog

sábado, 11 de dezembro de 2010

Quando chega a hora de dizer chega!

"Vocês trocaram mensagens bobas pelo celular, dividiram brigadeiros de panela, assistiram TV juntos largados na poltrona e dormiram de conchinha. Foram, enfim, o centro da vida um do outro. Mas agora é cada um para o seu lado. E sempre fica um enorme ponto de interrogação: se era tão bom, por que acabou? Para entender, é preciso voltar no tempo e fazer um passeio pelas savanas africanas, 3 milhões de anos atrás. O homem caçava e protegia a família. A mulher cuidava dos filhotes. Mas, em determinado momento, os casais se separavam. O objetivo da família nuclear - nome técnico que os antropólogos dão ao conjunto de pai, mãe e filhos - era garantir que o homem ficasse por perto tempo suficiente para criar o filhote. Somente isso. Quando o filhote já estava crescidinho e não exigia atenção integral da mãe (que por isso podia voltar a se virar sozinha), o pai estava livre para ir embora e procurar outras fêmeas para procriar."(Trecho da matéria "Amor- O Fim" da revista Super Interessante, Edição 278 maio/2010)

 E quando chega a hora de dizer chega? É difícil e muitas vezes até impossível de se cogitar essa hipótese quando você ama alguém incondicionalmente, começos de namoros são um mar de rosas para quem os vive, mas o que de fato é um amor incondicional? Existe um amor que não tenha condição de existência, que não tenha limite a ponto de fazer com a pessoa que ama se anule? Quem se anula não conhece o verdadeiro significado do Amor, pois amar é saber dizer não quando preciso, e é também reconhecimento e esforço, é muito fácil amar dentro da casca do ovo, no conforto de uma relação que beira o limite da anulação, onde apenas um doa, apenas um se entrega, apenas um consegue ser flexível... a famosa relação do um e para que haja um relacionamento é preciso dois, o que seria então um namoro de apenas um? Amor ou dependência?

 De acordo com a teoria evolucionista só existe amor enquanto um "depende" do outro para alguma coisa, entendamos então dependência como a precisão positiva que temos do outro, quando no começo precisamos de um sorriso, de um gesto carinhoso, de um "te amo", ou apenas da presença da pessoa amada. Quando não precisamos mais do outro, porque ainda insistimos em manter algo que evidentemente, fará com pelo menos um se machuque? Se é tão evidente quando as coisas mudam,  e você já não é tão relevante na vida de alguém, não seria mais fácil acabar com tudo de forma amigável ao invés de persistir no erro? Minha mãe costuma dizer que coração é terra que ninguém toca, talvez isso explique o porque de persistimos em uma relação defasada, é mais do que apenas se acostumar a presença daquele alguém, e sim sentir necessidade de ser amado, e nunca estar sozinho.

 Tenho insistido que se você não consegue ser feliz sozinho, se você não é auto suficiente nunca será possível ser feliz ao lado de qualquer pessoa, pelo visto é mais difícil pregar o que se fala do que imaginamos. Mas admitir e reconhecer a dependência é o primeiro passo para a cura segundo a psicologia, ter então consciência de como uma relação esteja por um fio seja o passo anterior para que possamos em seguida rever os nossos conceitos e reatar com o verdadeiro amor que renunciamos para estar com outra pessoa... nós mesmos! Talvez seja hora do velho caçador perceber que não existe necessidade de continuar onde está e buscar novas tribos...

Facts sobre Amor

1.

2.
  
3.

4.

5.

4 comentários:

Eliezer disse...

bem legal essa postagem parabens mt bom o blog
clikei no seu anuncio epero que retribua

http://planetahuumor.blogspot.com/
]Agradeço desde ja

Anônimo disse...

Fatos incontestáveis!

Obrigada pela visita e boa semana!

Anônimo disse...

PS: Irei seguí-lo

Nathacha disse...

Concordo plenamente!
Hora de praticar o desapego , ter amor própio e ao mesmo tempo amar( de verdade) a pessoa ao seu lado
http://medicinepractises.blogspot.com/